segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

TUMULTO NO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DO CURADO

UM TUMULTO ESTÁ OCORRENDO NESSE MOMENTO (15:30) NO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DO CURADO, NA ZONA OESTE DA CAPITAL PERNAMBUCANA.
TEMOS INFORMAÇÕES QUE O SARGENTO PM SILVEIRA FOI BALEADO NA CABEÇA E FALECEU NO HOSPITAL OTÁVIO DE FREITAS, NO MOMENTO QUE FOI ATINGIDO ELE ESTAVA NA MURALHA DO PRESÍDIO ASP MARCELO FRANCISCO ALVES.

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Concurso para delegados e Polícia Científica em Pernambuco

Em mais uma tentativa de reforçar a segurança do estado, o Governo de Pernambuco vai abrir seleção de delegados e para a Polícia Científica neste ano. Segundo o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, o edital do primeiro concurso será lançado ainda em fevereiro. O policiamento também será ampliado com a nomeação dos aprovados na seleção da Polícia Militar realizada em 2009.
"A previsão é que, no final deste mês ou na primeira semana de fevereiro, seja lançado o edital do concurso para delegados com 100 vagas. Também estamos com um edital em construção para 526 vagas na Polícia Científica, entre médicos legistas, peritos, papiloscopistas e auxiliares", informou o secretário Alessandro Carvalho nesta segunda-feira (19). Segundo ele, só não há previsão de concurso para o Corpo de Bombeiros.


Presidiários realizam rebelião no Curado

Detentos do Presídio Asp Marcelo Francisco de Araújo, no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife, realizam uma rebelião desde as 9h desta segunda-feira (19). O Batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado para controlar o tumulto. No local, os presos queimam colchões. Até o momento, não há registro de feridos.
Os presidiários pedem a saída do Juiz da Vara de Execuções Penais do Recife do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Luiz Rocha. Eles também reclamam das dificuldades para obter o regime semiaberto e da demora na avaliação de processos. Os detentos estão reunidos nos blocos. O Batalhão de Choque ainda não se manifestou. A assessoria de imprensa da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informou que a rebelião se alastrou pelas três unidades prisionais do Complexo.
Fonte-folha



Executaram um traficante brasileiro. Dilma está indignada

A execução de alguém é, sempre, um ato de extrema violência, que agride nossa sensibilidade. Na madrugada de  ontem, na Indonésia, um cidadão brasileiro sentiu o peso da lei local que aplica a pena máxima para o crime de tráfico de drogas. Há dez anos, Marcos Archer entrara no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. Apanhado pelo raio-x do aeroporto, conseguiu fugir, mas foi capturado dias depois. Simultaneamente, também foram executados um holandês, um malauiano, um nigeriano, uma mulher vietnamita e uma cidadã do próprio país.
Nossa presidente, a mesma pessoa que sugeriu mediação internacional (por que não foi por conta própria?) para resolver a sequência de crimes contra a humanidade que estão sendo cometidos pelos fanáticos do ISIS, primeiro pediu clemência, depois se disse “consternada e indignada” e, por fim, engrossou ainda mais chamando nosso embaixador em Jacarta para consultas. O Itamaraty afirmou que o fato estabelecia “uma sombra” nas nossas relações com a Indonésia. Excelências, sombrio é o tráfico!
Não é paradoxal? Nem uma só palavra foi dirigida por nosso governo para desculpar-se ante as autoridades de lá pelo fato de um cidadão brasileiro haver tentado levar para dentro do país delas o pó da morte que passeia arrogantemente pelas esquinas, ruas e estradas do Brasil. Foi o governo da Indonésia, com suas leis duras contra o tráfico, que indignaram o governo brasileiro.
Certamente, para cada traficante morto na Indonésia, um país onde esse mal deve ter proporções pequenas, morrem no Brasil dezenas de milhares de seres humanos, vítimas da droga e do ambiente criminoso que em torno dela se estabelece. A pergunta que faço é: o que é melhor? Punir o tráfico com tal severidade que o sentido de preservação da própria vida acabe com ele, ou perder milhares de vidas por ano, executadas direta e indiretamente pelos traficantes? A quem deveria convergir mais firmemente nossa sensibilidade, racionalidade e indignação?
Note-se que nas execuções de ontem havia apenas uma pessoa da Indonésia. As demais eram estrangeiras. Não disponho de estatísticas mais amplas do essa pequena amostra, mas ela sugere que os indonésios não andam muito dispostos a enfrentar a lei local nesse particular.
A leniência com a criminalidade, que se expressa tanto na nossa legislação quanto nas proteções e garantias que oferecemos aos criminosos, transformaram o Brasil numa terra sem lei, a partir do topo da pirâmide social.