terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Agentes Penitenciários de Pernambuco paralisarão atividades



Por iniciativa da Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários (Fenaspen), que convocou os sindicatos de Agentes Penitenciários estaduais e federais para discutir o veto presidencial ao porte de arma dos Agentes fora de serviço, os Agentes Penitenciários de Pernambuco resolveram aderir às ações e diretrizes da Fenaspen e paralisarão as atividades por 24 horas na próxima quarta-feira (30).
Em assembleia estadual realizada no último dia 15, os Agentes Pernambucanos decidiram que a paralisação começa às 00h e termina às 23h59 do dia 30. Ficou decidido que serão mantidos 30% do efetivo para os serviços essenciais, como cumprimento de mandado prisão preventiva, alvará de soltura, alimentação dos presos e socorro médico. Os demais 70% devem permanecer nas unidades prisionais.
No próximo dia 21 de fevereiro ocorrerá um congresso da Fenaspen com os sindicatos para deliberar pela realização de uma greve nacional por tempo indeterminado.

Aníbal Bruno: o número insuficiência de Agentes Penitenciários teria contribuído para ação


A insuficiência de Agentes Penitenciários seria uma das principais causas para a fragilidade do sistema penitenciário de Pernambuco e teria contribuído para a fuga ocorrida anteontem. É o que defende o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco (Sindasp-PE), Nivaldo de Oliveira.
“É inviável que você tome conta de uma cadeia, com mais de mil detentos, com cinco ou sete Agentes como foi o caso do último sábado. No Estado temos 1,2 mil Agentes quando precisaríamos ter cerca de cinco mil”, criticou.
Na próxima quarta-feira está marcada uma paralisação de 24 horas, em nível nacional, dos Agentes Penitenciários. O motivo da ação é um repúdio ao recente veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei complementar que permite Agentes Penitenciários e outras categorias profissionais a portarem armas de fogo fora do horário de serviço.
Será mantido dentro das unidades o horário da alimentação, o socorro aos doentes e o cumprimento aos mandados de prisão e alvará de soltura. Já no dia 21 de fevereiro está marcada uma assembléia para deliberação de uma greve.
Fonte - folha