segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

JESUS VEIO PARA TODOS

    
     Epifania, termo de origem grega, significava autonotíficação, manifestação de uma autoridade ou de uma divindade à comunidade. Já nos primeiros séculos do cristianismo, passou a ser uma festa cristã assumida pela Igreja para celebrar a manifestação de Jesus. No Oriente ela foi designada “festa do Natal do Senhor”, o seu aparecimento na carne. No Ocidente, passou a celebrar a “revelação de Jesus ao mundo pagão’.  Jesus não veio somente para um povo, o povo judeu, mas veio para todos. Sua proposta de vida é para todos; a salvação que trouxe está aberta a todas as gentes.  Essa salvação não vem dos poderosos de Jerusalém, mas dos pequenos da periférica Belém.
Diante do nascimento de Jesus, duas atitudes são possíveis: aceitá-lo ou rejeitá-lo. O evangelho desta festa nos mostra claramente que ele é buscado pelos magos e rejeitado pelos reis. A Epifania é a festa da sua manifestação a todos os povos, representados pelos magos.   
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS

meio ambiente tem se tornado, aos poucos, uma das maiores preocupações da humanidade. Se não a maior. Vários elementos contribuem para isso — por exemplo, o número crescente de doenças causadas pelos mais diferentes tipos de poluição: do ar. da terra, da água, sonora ou visual.
     Mas um dos elementos que têm chamado a atenção de todos e a questão das mudanças relacionadas com o clima. De fato, percebemos algo diferente desde finais da década de 60 do século passado. As estações do ano, antigamente bem definidas, passam a sofrer forte influência das assim chanadas frentes frias e ondas de calor. O período, o rítmo e a quantidade de chuvas não são os mesmos. Temos períodos de estiagem cada vez mais prolongados e chuvas ora muito violentas, ora em quantidade insuficiente. Cai granizo onde isso não acontecia. A velocidade dos ventos aumenta de forma considerável. gerando tornados e furacões, também no Brasïl, o que é uma novidade.
 
    As consequências dessas mudanças são vistas por todos: secas, inundações deslizamentos. alagamentos que ceifam vidas, deixam desabrigados, destroem a economia, trazem doenças. geram medo e apreensão.
 
      A criação geme em dores de parto. A questão das mudanças climáticas não pode ser vista simplesmente na perspectiva da meteorologia, da economia, da sociologia, da física ou da biologia. Tem de ser vista pelo cristão como um problema de fé. A fé deve iluminar esses fatos para transfórmá-los em sinais dos tempos e apelos à evangelização, gerando conversão e melhor configuração a Cristo.