terça-feira, 9 de junho de 2015

Empossados novos membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos

Articular, fiscalizar e ampliar as políticas públicas voltadas para a preservação dos Direitos Humanos em Pernambuco. Será esse o trabalho dos 27 membros (entre titulares e suplentes) do Conselho Estadual do segmento. Eles foram nomeados, nesta segunda-feira (8), pelo governador Paulo Câmara para o biênio 2015/2017. O ato foi realizado no Palácio do Campo das Princesas, com a presença de representantes da sociedade civil organizada e dos povos tradicionais.
O grupo vai trabalhar em consonância com a Política Estadual de Direitos Humanos. Além de sugerir ações para o fortalecimento do setor, os integrantes têm a função de fiscalizar o que está sendo proposto pelo Executivo e pelo Legislativo. As reuniões acontecem uma vez por mês, de forma ordinária, ou quantas vezes forem necessárias, por convocação da maioria de seus membros. O Conselho de Direitos Humanos é um órgão de Estado; suas decisões estão acima das instituições governamentais.
“Esse ato representa um conjunto de políticas públicas em favor dos Direitos Humanos que nós queremos desenvolver com o apoio da sociedade. Desde janeiro, estamos tendo a oportunidade de reafirmar aos pernambucanos o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, econômico e social. Queremos discutir e implantar uma política inclusiva e avançada, que chegue a todos. Esse é o papel do Conselho”, destacou Paulo Câmara.
O conselheiro Rodrigo Deodato de Souza Silva, do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), representa a sociedade civil organizada no Conselho. Ele classificou a cerimônia desta segunda como “emblemática”. “Estamos aqui com o propósito não apenas de prestigiar esse Conselho, mas em uma demonstração de prioridade por parte dos conselheiros e conselheiras aqui presentes”, afirmou Rodrigo.
A resolução de 2001 estabelece que os membros da sociedade civil organizada devem ser escolhidos mediante uma eleição e que os representantes do Governo e dos povos tradicionais podem ser indicados para exercer a função. São disponibilizadas por Lei cinco vagas para cada modalidade, garantindo a participação popular na criação e execução da legislação.
Confira quem são os membros do Conselho Estadual de Direitos Humanos:
Órgãos Governamentais
Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
Pedro Eurico de Barros e Silva
Luciano Carlos Mendes de Freitas Filho (suplente)
Assembleia Legislativa de Pernambuco
Deputado André Ferreira
Deputado Aluísio Lessa (suplente)
Secretaria de Educação
Vera Lúcia Braga de Moura
Josebias José dos Santos (suplente)
Secretaria de Defesa Social
Ari Siqueira da Cunha
Josevane Francisco da Silva (suplente)
Sociedade Civil
Gabinete de Assessoria Jurídica Às Organizações Populares (GAJOP)
Rodrigo Deodato de Souza Silva
Edna Cristina Jatobá de Barros (suplente)
Movimento Negro Unificado (MNU)
José Antônio Rufino
Adeildo Araújo Leite (suplente)
Movimento Tortura Nunca Mais
Maria do Amparo de Almeida Araújo
Movimento Infanto Juvenil de Reivindicação (Mirim Brasil)
Sylvia Siqueira Campos
Vinicius Sobreira (suplente)
Conselho Regional de Psicologia 2ª Região
Tatiane Ranzano Maurano
Ana Maria Christine Lima da Silva (suplente)
Povos tradicionais
Quilombolas
Expedito Ferreira da Silva
José Carlos Lopes da Silva (suplente)
Ribeirinhos
José Fernandes de Oliveira
Augusto de Lima Guimarães (suplente)
Ciganos
Enildo Soares dos Santos Filho
Cristiane Soares Torres da Silva (suplente)
Ciganos e Etnia Africana
Eliezer Francisco Dantas
Lucia Maria Crispiano da Silva
Etnia Africana
Adalberto Telles Barretto
Mário Sérgio Figueirôa dos Santos
        Fonte-uol

Policiais Civis de Pernambuco decidem por paralisação de 48 horas

Nesta próxima quarta-feira (10) e quinta-feira (11) os policiais civis de Pernambuco vão paralisar suas atividades por 48 horas. O protesto vai começar na meia noite da quarta-feira. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, na noite desta segunda-feira (08) por mais de 500 policiais que lotaram o auditório do Sinpol (Sindicato os Policiais Civis de Pernambuco).
Depois de uma reunião de duas horas, o Governo do Estado apresentou uma proposta à diretoria do sindicato de “concessão de uma faixa salarial para os servidores ativos, com efeito retroativo a março de 2015″. De acordo com essa proposta, apenas uma pequena parcela da categoria seria atingida por algum benefício este ano. A diretoria do sindicato rechaçou a proposta.
Para o presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, a resposta do Governo foi “vergonhosa”, visto que a pauta de reivindicações da categoria incluía equiparação da gratificação de risco policial em 225% para toda a categoria, reposição inflacionária, inclusão dos peritos papiloscopistas no quadro técnico da Polícia Civil e uma total reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
A paralisação de 48 horas vai afetar os principais serviços da polícia civil. Apenas serviços de flagrantes nas delegacias e local de homicídio vão funcionar. Na quinta-feira (11), às 18h, será realizada outra assembleia geral da categoria na sede do sindicato para avaliar a paralisação e decidir pelos próximos passos do movimento.
A partir da manhã desta terça-feira (09) policiais vão afixar cartazes nas delegacias lembrando o movimento paredista. Comissões de filiados ao Sinpol vão se organizar para passar nos locais de trabalho conscientizando os colegas da importância do protesto. O sindicato não descarta a greve geral da polícia civil.
Fonte-vozdamatanorte