quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

DETENTOS TEM CABEÇAS DECEPADAS EM REBELIÃO NO MARANHÃO



A notícia  que está percorrendo o mundo, ocupando espaço em todos o meios de comunicação, vem do Maranhão, onde as fotos demonstram o tamanho do resultado da rebelião entre os mais de 2 mil encarcerados. Os Direitos Humanos já entraram na história, exigindo de imediato do governo do Maranhão novas medidas para que outras mortes não venha mais a acontecer.
Uma rebelião ocorrida na manhã desta terça-feira (17) deixou quatro presos mortos, sendo três decapitados, no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pedrinhas, bairro da zona rural de São Luís, no Maranhão.
As mortes foram resultado de uma briga entre membros da mesma facção de um bloco, segundo a Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária. Foi à segunda rebelião no Maranhão com assassinatos em dois meses.
Após revista, na qual foram encontradas drogas, facas e outras armas artesanais, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária identificou os quatro detentos assassinados. Os três decapitados são Diego Michael Mendes Coelho, 21, Manoel Laércio Santos Ribeiro, 46, e Irismar Pereira, 34. O outro detento morto é Gilson Gley Rodrigues Silva, 27.
Para conter o motim, foram acionadas as equipes do Grupo Especial de Operações Penitenciárias e da Força Nacional de Segurança Pública. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de São Luís.
Em outubro, o mesmo complexo penitenciário de Pedrinhas já havia enfrentado outra rebelião, com nove mortes e 16 feridos. A capital maranhense sofreu reflexos com o motim violento: carros foram incendiados e, com medo de que a violência se espalhasse, lojistas fecharam as portas mais cedo.
Fonte-folhadesaopaulo


Ladrão tenta assaltar menina e se da mal

Por que será?

É fato que após alguns acontecimentos no cenário político do país, o sistema penitenciário está sendo olhado mais de perto. Os olhares da sociedade como um todo estão mais voltados, podemos assim dizer, no tema acerca da situação carcerária no Brasil. O julgamento do mensalão que culminou na prisão dos condenados, que também no decorrer de cinco anos de processo, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou as denúncias contra 40 suspeitos de envolvimento no mensalão, e sendo assim os ministros da Corte definiram o futuro dos réus em um julgamento que se estendeu por quase três meses.     
        Recentemente o Senador Aloysio Nunes cobrou  atenção do governo para problemas do sistema penitenciário, como a superlotação dos presídios, falta de presídios femininos e de oportunidade de trabalho e educação para os detentos e, em especial, a falta de investimento na segurança e nas condições em que os Agentes penitenciários enfrentam no dia a dia de trabalho. Ele disse que todos esses problemas ficaram evidentes nos últimos dias, com a prisão dos condenados no processo do mensalão. Mas isso é claro e evidente! Anos se passaram, graves problemas prisionais cresceram em todo o país e só agora que todo o olhar da sociedade, da mídia e da política se volta para os presídios. E quando falo da sociedade, me refiro a manobra que a politicagem nos últimos anos vem fazendo para se mostrar o 'mocinho' da história, ou seja, a dolorosa realidade de uma sociedade cada vez mais desinformada. "Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer", disse José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça. Vossa Excelência faço das minhas palavras as suas. Digo isso por conhecimento de causa de um sistema falido como o sistema prisional brasileiro.    

          O que nos resta agora é aguardar e ver o que a elite do governo decidirá nos próximos anos em face da atual conjuntura dos presídios. Ao menos, o tema está sendo discutido no senado e agora motivos não faltam para agir. 
               Por  - Heber JUDSON  

ETANOL e o mito dos 70%



Muitos falam que para saber se é "melhor" colocar etanol ou gasolina é importante verificar a relação de 70% do preço. No entanto isso não é verdade, mas relativo. Vejamos um exemplo.
Você vai viajar para uma cidade a 1000 km de distância e quer saber se, financeiramente, o que é melhor: por etanol ou gasolina. Supomos que, especificamente, seu carro faz 10 km/L com etanol e 13 km/L com gasolina, na estrada.
Então, desde já, sabe-se que se você optar pelo etanol vai gastar 100 litros. Se gasolina, gastará 77 litros para chegar na cidade. Considerando os preços médios praticados nos postos de combustíveis, o litro do etanol está R$ 2,19 e o da gasolina R$ 2,89. Sendo assim, se você for viajar para aquela cidade, gastarás R$ 219 com etanol ou R$ 222,53 com gasolina.
OBSERVAÇÃO: não é a proporção de 70% que vai dizer qual o adequado, mas sim a verificação individual do consumo de cada carro, além dos preços praticados pelos postos de combustíveis.
VANTAGENS DO ETANOL: gera mais "cavalos" e aceleração, o motor sofre menos para consumi-lo, gera poucos resíduos e é uma energia renovável. A corrosividade é um mito, pois os veículos flex têm suas peças internas banhadas a metais que suportam a "agressão" do etanol, podendo ser o único combustível a ser utilizado na vida do carro, segundo pesquisa feita.

Por - ÊNIO CARVALHO