As reações são muitas por parte
daqueles que exercem outros cargos como de Delegado, Escrivão, Agente
Investigador, Perito, Auxiliar, pois boa parte é à favor e outra contra a
“inclusão” do ASP na polícia, como de isso fosse uma “novidade jurídica”, que sempre
existiu historicamente e que está ratificado pelo Ministério da Justiça e em
cinco estados.
Mas, então, qual o mal que fazemos à
instituição Polícia Civil? O fato de que em algumas delegacias onde ainda
existem carceragens os demais policiais são desviados de suas funções para
cuidarem de presos, prejudicando o serviço de diligência e comprometendo a
segurança pessoal por causa da falta de estrutura física das delegacias?
Pessoal, estamos falando de AGENTE
PENITENCIÁRIO (penitenciárias e presídios) e não do conhecido CARCEREIRO
(cadeias e carceragens de delegacias). Os serviços são parecidos, mas em
ambientes diferentes.
Ora, é sabido que quanto mais gente
para brigar pela categoria como um todo (seja por aumento salarial, pccv,
concurso, etc), melhor. Não seja por isso, pois no estado os ASP´s são 1,4 mil
(quando deveríamos ser seis mil). Além do que, o trabalho de um influi no do
outro, pois os três setores do ciclo policial civil compõem a categoria:
delegacia, institutos de perícia e sistema penitenciário. Neste, o preso
somente chega se advindo de uma delegacia (mandado de recolhimento) depois de
ter passado pela perícia (exame traumatológico, identificação civil, etc).
Portanto, não precisa ter raiva.
Enquanto o crime se organiza, a polícia se desentende... Basta somente saber
que estamos aqui para “somar”, colaborar para com o serviço de polícia
judiciária, em prol da tranquilidade da comunidade, a qual todos nós fazemos
parte, estando de serviço, como "puliça," ou não.
Por - ÊNIO CARVALHO