sexta-feira, 25 de março de 2011

DETENTO ESCONDIA DROGAS NO ÂNUS EM PENITENCIÁRIA


Três tubos de alumínio, contendo 139 gramas de droga, estavam introduzidos, por intermédio do ânus, no corpo de um detento de 28 anos que cumpre pena em uma das seis unidades do complexo penitenciário Campinas-Hortolândia. Foi necessária intervenção médica para retirar um dos tubos. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. Em declarações, o sentenciado disse ter comprado a droga em um dos presídios. A direção da Coordenadoria dos presídios da Região Central, que administra o complexo penitenciário, vai apurar a denúncia de tráfico de drogas nas dependências dos presídios.


Agentes penitenciários receberam uma denúncia anônima sobre o método usado para esconder a droga quando realizavam uma blitz no raio 2 do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Hortolândia. O detento foi submetido ao equipamento detector de metais. Foi, então, sinalizada a existência de objetos no corpo do sentenciado. Segundo informações de agentes penitenciários, ele teria confessado que carregava os tubos de alumínio com drogas. Conseguiu, por meios próprios, retirar dois. O terceiro somente foi arrancado no Hospital Municipal Mário Covas.

No total, foram apreendidos 104 "papelotes" com cocaína, pesando um total de 98 gramas e 26 papelotes com maconha, num total de 33 gramas. O detento não revelou de quem adquiriu o entorpecente, mas, segundo registro feito na Polícia Civil existe um comércio de drogas nas dependências das unidades prisionais e o caso será apurado.
Veja o vídeo abaixo:
      










Upa!
        Vídeo bloqueado pela Justiça

Policiais são flagrados fazendo sexo em viatura

Policiais foram flagrados tendo relações sexuais dentro de uma viatura, em Fortaleza (CE). Segundo a Polícia Militar, os agentes foram afastados do cargo. Foi aberta também uma sindicância interna para apurar o caso.
O flagrante aconteceu em novembro passado. Imagens capturadas pelas câmeras internas da viatura mostram os policiais namorando em horário de trabalho. Segundo o comandante do 2º Batalhão da Polícia Comunitária, Coronel Gomes Filho, a atitude é reprovada pela corporação.
O Ministério Público Estadual também vai acompanhar o caso. A ação deve pedir a punição penal e administrativa dos três soldados envolvidos.
Casos como este trazem à tona o questionamentos sobre a preparação dos profissionais. Segundo o psicólogo Álvaro Rebouças, a carga horária excessiva e a impunidade podem ser alguns dos motivos que levam os policiais a tomarem atitudes como esta.

Corregedor de presídio de Beira-Mar pede para deixar cargo

Em carta enviada ao presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), o juiz Mário Jambo pediu desligamento do cargo de corregedor da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde está preso o traficante Luiz Fernando da Costa, o "Fernandinho Beira-Mar". O pedido de afastamento ocorre depois que uma desembargadora do TRF-5 decidiu manter Beira-Mar no presídio, contrariando decisão de Jambo, que havia autorizado sua transferência para outra penitenciária federal.
Segundo a assessoria do TRF-5, o presidente da corte, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, ainda não havia aceitado o afastamento de Jambo nem escolhido seu substituto.

Entenda o caso
A desembargadora Nilcéa Maria Barbosa Maggi, do TRF-5, concedeu liminar para manter Beira-Mar em Mossoró baseada nos argumentos da Advocacia-Geral da União (AGU), que havia ajuizado um mandado de segurança contra a autorização de Jambo para transferir Beira-Mar e mais cinco presos para outra penitenciária federal.
De acordo com a AGU, o magistrado "extrapolou" os limites de suas atribuições ao decidir pela transferência. Segundo os advogados da União, a medida cabe ao Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça. O caso está em segredo de justiça no TRF 5. Jambo alegava problemas estruturais nas dependências do presídio.
No início de fevereiro, o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte pediu à Justiça que revisse a transferência dos seis detentos do Presídio Federal de Catanduvas (PR) para o de Mossoró, ocorrida dias antes. O MPF disse que a prisão apresenta "graves rachaduras" nas paredes, falta sistema de abastecimento de água próprio e não há equipe médica permanente no local, o que não manteria Beira-Mar "distante das atividades criminosas".
A AGU afirmou, no entanto, que a mudança de penitenciária foi fundamentada em questões relacionadas à ordem pública, já que haveria ameaças de criminosos para resgatar os presidiários no Paraná. Além disso, segundo a Advocacia-Geral, as falhas alegadas por Jambo não prejudicam a segurança na unidade.
Conforme decisão da magistrada Nilcéa, não há informação "conclusiva no sentido de tais vícios construtivos inviabilizarem a utilização da unidade prisional. Pelo contrário, consta nos autos que antes da chegada dos seis detentos aqui tratados, outros vários já se encontravam, e ainda permanecem, no Presídio Federal de Mossoró-RN". Segundo a AGU, a vivência "alfa", onde estão os presos, tem capacidade para 52 detentos e conta hoje com 36.
Beira-Mar cumpre pena de 108 anos de prisão e, em 2009, foi condenado a mais 15 anos pela morte de João Morel, em 2001 - crime ocorrido em uma prisão em Campo Grande. De acordo com o processo e a interpretação dos jurados, os dois eram rivais pelo domínio do tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai.