quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE AGRADECE O APOIO DADO PELO ASPSSAUROS NA CAMPANHA CONTRA AS DROGAS

Obrigado por seu apoio na luta contra o crack e outras drogas. O consumo aumentou e é preciso união de todos. O crack traz malefícios ao usuário, família e sociedade e atinge a todos independentemente do sexo, cor e classe social.
Divulgue mais informações sobre a droga: http://bit.ly/bDGqGz
Conheça os CAPS que estão espalhados em vários lugares do país para prestar auxílio aos dependentes: http://migre.me/2qkFl
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Obrigado,
Ministério da Saúde

Agentes Penitenciários, PM's e Policiais Civis ameaçam cruzar os braços no carnaval


Os Policiais Militares, Civis e Agentes penitenciários encerraram sua Assembleia Geral nesta quarta-feira (02) com uma ameaça: planejam parar suas atividades durante o carnaval. A intimidação pode se tornar um problema real caso até a próxima quinta-feira (data da próxima Assembleia) sua pauta de reinvindicações não seja atendida.

De acordo com Major Fábio (líder do movimento), o objetivo é agir contra as medidas adotadas pelo governo de Ricardo Coutinho (PSB), principalmente em relação à suspensão do pagamento da PEC 300 da Paraíba. 

Na tarde desta quarta-feira (02), os policiais realizaram grande passeata em protesto pela não implantação da PEC 300 pelo Governo Ricardo Coutinho. A concentração partiu da Praça dos Três Poderes e terminou no Parque Solon de Lucena. A expectativa é que novas assembleias seguidas de passeatas ocorram até o carnval e caso não haja acordo, os policiais prometem parar por termpo indeterminado.

"Nós apenas queremos que o Governo cumpra o que foi decididido pela Assembléia Legislativa da Paraíba", bradou um dos manifestantes. 

HCTP: Presa e abandonada


A juíza do município de Aliança, a 81km do Recife, Maria das Graças Serafim Costa, vai responder a processo administrativo disciplinar movido pela Corte Especial do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que pretende esclarecer os motivos da detenção e abandono de uma mulher no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, segundo informação do TJ. Marinalva Maria da Silva ficou presa durante 12 anos na unidade sem que houvesse prisão cautelar ou decisão determinando a internação dela. 
Marinalva foi detida em 1998, acusada de tentar esfaquear a mãe adotiva, Maria José da Conceição, em Aliança, cidade que fica na Mata Norte. Ela tinha comportamento instável e não soube esclarecer o motivo da agressão. Na época, a juíza Marinês Marques Viana ordenou a realização de exames de sanidade mental. Marinalva foi encaminhada ao HCTP para ser examinada e segundo a legislação, a instituição teria, no máximo, 45 dias para emitir um laudo. No entanto, foi esquecida pelas autoridades e familiares no pavilhão feminino.

O TJ divulgou ontem que começou a apurar os erros cometidos pelas autoridades envolvidas e que abriu processo administrativo contra a atual juíza de Aliança. Segundo o corregedor geral de Justiça, Bartolomeu Bueno, Maria das Graças Costa não é inteiramente responsável pela demora do julgamento. ´Ela só chegou à comarca do município em 2005, seis anos após a internação da paciente. No entanto, pretendemos esclarecer porque ela passou cinco anos para liberar a mulher e só o fez por força de habeas corpus`.

A paciente só conseguiu transferência do HTCP para um sanatório no último mês de agosto, quando a 2ª Câmara Criminal do TJ determinou que Marinalva deveria ser internada no Hospital Colônia Alcides Codeceira, em Igarassu. A história da paciente só foi modificada depois que um estudante de direito se sensibilizou pelo caso e decidiu dar entrada em um habeas corpus. 

Jornalistas brasileiros são detidos no Egito


Enviados para o Egito para a cobertura da crise política no país, o repórter Corban Costa, da Rádio Nacional, e o repórter cinematográfico Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram detidos, vendados e tiveram passaportes e equipamentos apreendidos. Desde ontem (2) à noite até esta manhã, Corban e Gilvan ficaram sem água, presos em uma sala sem janelas e com apenas duas cadeiras e uma mesa, em uma delegacia do Cairo.

“É uma sensação horrível. Não se sabe o que vai acontecer. Em um primeiro momento, achei que seríamos fuzilados porque nos colocaram de frente para um paredão, mas, graças a Deus, isso não aconteceu”, afirmou Corban, que volta amanhã (4) com Gilvan para o Brasil.

Para serem liberados, os repórteres foram obrigados a assinar um depoimento em árabe, no qual, segundo a tradução do policial, ambos confirmavam a disposição de deixar imediatamente o Egito rumo ao Brasil. “Tivemos que confiar no que ele [o policial] dizia e assinar o documento”, contou Corban.

No caminho da delegacia para o aeroporto do Cairo, Corban disse ter observado a tensão nas ruas e a movimentação intensa de manifestantes e veículos militares nos principais locais da cidade. Segundo ele, todos os automóveis são parados em fiscalizações policiais e os documentos dos passageiros, revistados. Os estrangeiros são obrigados a prestar esclarecimentos. De acordo com o repórter, o taxista sugeriu que ele omitisse a informação de que era jornalista.

Há dez dias, o Egito vive momentos de tensão em decorrência de onda de protestos contra a permanência de Hosni Mubarak na presidência do país. A situação se agravou ontem, depois que manifestantes pró e contra o governo se enfrentaram nas ruas das principais cidades egípcias.

De acordo com as Nações Unidas, até agora, mais de 300 pessoas morreram nos confrontos e cerca de 3 mil ficaram feridas.