sábado, 28 de agosto de 2010

Juiz militar do caso Cissa é preso

O juiz militar e capitão da PM Lauro Moura Catarino foram presos enquanto furtava cabos de telefonia da Oi, na Praia de Botafogo, no Rio, na madrugada da última sexta-feira (27). O capitão era responsável por julgar os PMs acusados de receber propina para liberar o atropelador do músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. Poucas horas antes da prisão, ele havia participado na quinta-feira (26) da audiência da Auditoria Militar em que os PMs acusados foram ouvidos.

Além de Catarino, outra policial foi presa no mesmo episódio: o capitão do Batalhão de Choque Marcelo Queiroz dos Anjos.

O comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, determinou que se iniciasse imediatamente um processo disciplinar com o objetivo de demitir os oficiais, que já foram afastados de suas atividades. A PM disse que não vai esperar a conclusão do inquérito da Polícia Civil para tomar providências.

"É inadmissível que policiais pagos com dinheiro público para proteger a população e bens privados e públicos se envolvam em atos como os descritos", disse.

Os oficiais foram autuados por furto e formação de quadrilha. Eles foram levados para o Batalhão Especial Prisional, em Benfica, na zona norte do Rio. O capitão Catarino foi afastado da Auditoria Militar e será substituído por outro oficial.

A investigação sobre as atividades da quadrilha durou dois meses. Segundo o delegado titular da 9ª DP, Alan Luxardo, a quadrilha lucrava até R$ 400 mil por mês.

Lara Velho, enteada de Cissa Guimarães, disse que o capitão Catarino não tem credibilidade para conduzir um interrogatório de policiais. "Não tenho medo de que haja um atraso no processo de investigação. O importante é chegar a uma conclusão justa e correta. É óbvio que tem muita maçã podre na polícia, o importante é que essas pessoas sejam afastadas", disse

Leia mais aqui

Armadura líquida

Uma armadura líquida conseguiu deter balas em testes realizados pelos cientistas da empresa BAE Systems, na cidade inglesa de Bristol.

O novo material mistura um líquido com a fibra sintética Kevlar, da empresa DuPont, que já é usada em vestimentas à prova de bala.

Os pesquisadores estão mantendo os componentes do líquido em sigilo, mas disseram que o material absorve a força do tiro e responde a ele se tornando mais grosso e mais grudento.

Líquidos desse tipo não são novidade na pesquisa militar e o Exército americano já realizou testes com materiais similares.

Mas, segundo a BAE, os recentes testes trazem as primeiras provas de que a armadura líquida poderá proteger soldados de balas ou projéteis.

Os cientistas testaram 31 camadas de Kevlar e também 10 camadas de Kevlar combinado com o líquido.

Segundo eles, o líquido fez com que a fibra funcionasse mais rapidamente e que o impacto da bala não fosse tão profundo.

O material poderá ser usado para fabricar coletes à prova de balas mais leves, flexíveis e eficientes para soldados.

Veja o vídeo abaixo:


Polícia encontra armas, drogas e celulares no presídio de Canhotinho


Nessa quarta-feira (25), 15 agentes penitenciários realizaram uma verredura no Presídio de Canhotinho, no Agreste de Pernambuco.

Durante a ação, foram encontrados 1 revólver calibre 38, oito munições, 818 papelotes de maconha, 600 gramas de maconha pronta para o consumo, 15 celulares, 20 carregadores dos aparelhos, 2 chips telefônicos, uma faca, 42 pedras e 64 gramas de crack, 1 foice e 24 comprimidos de rupinol.

Os materiais encontrados estavam nos pavilhões G e H, escondidos em fundos falsos de baldes, nos corredores.

Josimar de Oliveira Gomes, Sérgio Vicente da Silva, José Leandro Silva de Freitas, Niedson Alves de Couto e Ronaldo Batista da Silva, José Fábio do Nascimento de Lima e Manoel Rodrigues Filho foram encaminhados à Delegacia de Garanhuns, no Agreste, para que fossem tomadas as devidas providências.

Leia mais aqui