domingo, 4 de abril de 2010

PF PEDE REFORÇO AO GOVERNO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO

Na fila à espera de uma definição do Ministério do Planejamento, o Plano Estratégico da Polícia Federal (PF), segundo a corporação, é uma rara oportunidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar ao seu sucessor uma máquina eficaz para combater a corrupção que corrói as finanças públicas. Projetando a Polícia Federal de 2022, o plano prevê a criação de novas estruturas para apurar desvios de recursos e é considerada a maior ofensiva institucional dos últimos anos para melhorar as investigações contra os chamados criminosos de colarinho branco.

O plano mexe na atual estrutura da Coordenação Geral de Polícia Fazendária que, com apenas dois delegados lotados numa única divisão, em Brasília, hoje é responsável pelo combate a corrupção. Pelo novo organograma, a ela seriam agregados três novos órgãos: a Divisão de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública, a Divisão de Combate aos Desvios de Verbas Públicas e o Serviço de Repressão às Fraudes e Licitações, ferramenta indispensável para penetrar no sutil mundo das concorrências públicas onde atuam as empreiteiras e os grandes fornecedores do governo federal.

Esses órgãos teriam uma estrutura correspondente nas superintendências e delegacias regionais espalhadas pelo País. Como implica em gastos, o plano está sendo analisado pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Nos próximos dias Bernardo deverá se reunir com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, para tomar uma decisão.

A PF não informa os valores, mas diz que diante da necessidade de combater a corrupção, os custos não serão elevados. O delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor do órgão, afirma que hoje a PF custa ao governo menos que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e com a reestruturação poderá até mesmo ultrapassar a autarquia, mas continuará menos onerosa, por exemplo, do que a Receita Federal.

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Sacola com dinamite é encontrada em presídio do Ceará


Uma sacola cheia de dinamite foi encontrada por agentes penitenciários do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza (CE). Considerado de segurança máxima, o órgão é a maior unidade prisional do Estado.

O material estava junto ao muro externo da unidade. Por conta disso, direção do IPPS suspeita que os explosivos seriam utilizados para uma fuga em massa, já que apenas três metros do muro são feitos de concreto. Os demais são compostos de tijolos, bem mais fácil de decompor-se.

O diretor Celso Rebouças já confiscou a sacola e, agora, apura quem seriam os responsáveis pelas dinamites. Segundo ele, no momento da apreensão, durante a madrugada, apenas cinco das 16 guaritas estavam ocupadas por policiais.

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