terça-feira, 2 de junho de 2009

Servidores estaduais e professores particulares se unem em passeata

Os professores da rede privada de Pernambuco, que deflagraram greve por tempo indeterminado esta manhã, e os servidores estaduais, em paralisação de 24 horas nesta segunda-feira (1°), se encontraram na Avenida Conde da Boa Vista e resolveram seguir em uma única passeata. A caminhada é acompanhada por técnicos da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e interrompe o tráfego no sentido cidade/subúrbio, a partir das Ruas da Aurora e Guararapes, no centro do Recife.
Após a manifestação, os professores prometem realizar piquetes em algumas escolas do Grande Recife que ainda não aderiram à paralisação, que deve deixar 500 mil alunos sem aulas em todo o estado. Esta tarde acontece uma rodada de negociação com a classe patronal na Delegacia Regional do Trabalho. “Só quando sair o acordo satisfatório é que vamos nos reunir e acabar a greve”, afirmou o diretor do Sindicado dos Professores Particulares de Pernambuco (Sinpro), Antônio Carlos Miranda. A categoria pede um reajuste salarial de 12% e a garantia das férias de julho. Na próxima quarta-feira (03), os professores realizam nova assembleia para decidir os rumos do movimento.
Os servidores estaduais também querem reajuste salarial. A manifestação, que reúne diversas categorias, como profissionais de saúde e policiais civis, teve início na Praça Oswaldo Cruz e pretende realizar ainda hoje um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas. Os manifestantes se reuniram ao movimento dos professores e também seguiram em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista.
Em reunião realizada esta manhã no auditório do Hospital da Restauração, os servidores estaduais da saúde decidiram que vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 10 de junho. De acordo com a categoria, até o momento não houve acordo sobre a questão salarial com o governo.
Ainda segundo o Sindsaúde, atualmente os auxiliares ganham R$ 415, os assistentes, R$ 520, e os analistas, R$ 1.170. Uma pauta de negociação foi entregue ao Governo exigindo R$ 919 para os cargos de auxiliares; R$ 1.150 para assistentes e R$ 2.290 para analista.
Fonte - DP